quarta-feira, 11 de maio de 2011

AS FOTOS DA VIAGEM

As fotos estão separadas por dia, assim pode-se ver um pouco hoje, um pouco amanhã...
Sugestão: clicar opção "Reproduzir apresentação de slides" , quando aparecer a 1º foto teclar "F11" (para ficar tela cheia).
Se as fotos passarem muito rápido aperte a barra de espaço para pausa, ficando o comando manual nas setas direcionais, ou aumente o tempo de exposição. BOA VIAGEM!

 
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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

24°. dia - 22.12.2010 - Novo Hamburgo - Floripa (solito) - O melhor lugar do mundo

Na manha seguinte acordamos lá pelas 8:00. As 8:30 o Quico e o Demétrio levaram a gorducha a oficina de um conhecido do Demétrio. O cara deu uma examinada mas resolveu não tocar na dita e encaminhou-a a outra oficina. Ficamos na casa da Aninha a espera de um diagnóstico. Como a coisa não se desenrolava e a ultima notícia era que o cara da outra oficina só tocaria na moto após as 15h, eu resolvi largar de NH por volta do 1/2 dia.

O Neco ficaria com o Quico e se a moto ficasse pronta eles iriam até Torres. No outro dia o Quico iria para Floripa. O Quico e o Neco vão colocar o relato da viagem deles.

Peguei a Free-way. Em Osório pretendia tocar pela 101, que já está dupicada até Torres. Mas naquela manhã haveria a inauguração oficial pelo duble do Quico, o Presidente Lula. Assim que em Osório, com um pouco de chuva fina peguei a Estrada do Mar até Torres. A chuva parou e fui traquilo.

Em Torres, antes de cruzar a fronteira, começa a chover novamente. Chuva fina. Coloquei a tralha de chuva e toquei firme. A Estrada até Floripa tem agora cerca de pouco mais de 80 km sem duplicação.

Por volta da 18:30 sai da 101 na placa que indicava "Florianópolis". É muito bom chegar por aqui, sempre. Perto das 19h o panorama da lagoa se abriu no alto do morro. Eta coisa boa. As 19h cheguei em casa. Mil abraços e beijos, Branca, Santa Vecchia, filhas, sobrinhas...cachorros e gata. Enfim, o melhor lugar do mundo é aqui.

Paulinho


Quico vai pra oficina às 13h e fica na pressão. Mesmo assim só tira a moto às 16h. Arrumam as coisas e saem rumo a Torres. Foram via Estancia Velha,Taquara,Rolante,Sto.Antonio da Patrulha (bela estrada) para pegar a BR101, aproveitando para conhecer o túnel, em Maquiné, recém inaugurado pelo Presidente Lula. Chegam em Torres abaixo d’água e à noite. Visibilidade quase zero. Um grande perigo. A noite encerra com um churra  maravilhoso feito pelo Roger (que beleza, mais um grande assador na família) e "algumas" cervas até às 2h da madruga.

Felippe (quico)

23°. dia - 21.12.2010 - Livramento - Novo Hamburgo, Quase conseguimos chegar ...

O café da manhã era de fato muito bom. Depois do café fomos as "compritas". Poucas e pequenas coisas, afinal, os porta-malas eram de motos. La pelas 11h sai do hotel e fui para a imigração dar a saída do Uruguai. Depois dos trâmites coloquei a moto no cavalete no jardim ao lado da aduana e fiquei esperando o Quico e o Neco chegarem. Como eles estavam demorando, resolvi aproveitar e colocar óleo na corrente. Quando estou fazendo isso vejo os dois passarem pela avenida. Pensei que eles haviam passado direto pela aduana sem se dar conta (fica num prédio comum na avenida). Nada, enquanto eu estava por ali, eles já haviam feito tudo e estavam partindo atrás de mim, hahahaha. Quando vi eles dobraram uma esquina e desapareceram.

Eu estava conversando com um taxisista quando vi eles passarem. Guardei as coisas e quando fui tirar a moto do cavalete ela tombou para o lado oposto e ficou escorada no taxi do cara. Tentei tirá-la sozinho, mas nem pensar. Embora apenas escorada no táxi, a uns 45°, com a carga são mais de 300 kilos. PEdi ajuda ao dono do táxi. Não deu certo. Por fim chega um amigo do cara e conseguimos os 3 levantar a dita. Como não haviam fotógrafos de plantão, não há provas de nada disso, hahahahahah. Além disso, como a moto ficou escorada e não tocou o chão, tecnicamente não comprei terreno em Rivera, hehehehehehehe.

CORREÇÃO: o cagão não fotografou. Era compromisso: só não fotografa se estiver morto.
Mas eu estava lá ao lado e ele não viu. Pedi pro dono do táxi fotografar a cena patética.
Olha o tamanho do Taxinho perto daquele monstro de moto. 
Não "comprou terreno" mas alugou. Hahahahahaha.
Postado por Quico


Saí atrás dos dois pela mesma rua e nada. ainda me atrasei no caminho pois havia um acidente de transito. Em resumo, consegui partir de Livramento já quase ao 1/2 dia.

Embora estivesse na caça deles, não tinha certeza  de que eles estivessem na minha frente. Depois de pouco mais de 1 hora, chego ao trevo da BR290 em Rosário do Sul. Entro na 290 e logo depois há um posto de gasolina. Resolvi não parar e tocar. Quando estou já passando do posto, vejo que no terreno do posto havia uma bela sombra de árvores. Resolvi voltar para abastecer, comer algo e dar uma descansada naquela sombra. Quando estou chegando nas bombas de gasolina dou de cara com o Quico e o Neco que haviam acabado de abastecer. "Porra seu viado onde tu tavas?" Isso foi de ambas as partes. Depois das explicações o Quico resolve parar no próximo posto "pois lá tem espeto corrido" diz a véia. Enfim, ele traçou um espeto corrido e eu e o Neco fomos na salada + arroz com feijão.

Lá pelas 14:30 saímos rumo a leste para São Gabriel, Chachoeira do Sul, Caçapava e outras cidades da BR290. Perto de Cachoeira paramos para um café e água. Ali encontramos um bicho que, segundo o Quico, era metade do tamanho da "abelhinha" que o pegou em Corrientes. Vejam a foto abaixo.


Quando vamos sair, o Quico mostra uma mancha de óleo sob a moto dele. 


Examinou e a princípio não diagnosticou o problema. Completou o óleo da moto e tocamos, com a promessa de que ele iria maneirar na tocada. Isso durou uns 50 km, antes do Quico passar mandando bala por nós dois. 

Perto das 19:30, avistamos Porto Alegre da altura de Eldorado do Sul. Vimos o Quico parado no acostamento. Passamos por ele e seguimos devagar. Depois de 1 km, ainda com ele no retrovisor paramos. Como a moto dele não sai do lugar voltamos. Encostamos ao lado dele e a notícia era que a moto havia dado uma bela suspirada (seria a última?) e bom, desmaiou e não reanimou mais. Havia óleo no pneu, na roda, na carga, enfim, só não havia mais óleo no motor. Depois de uns 15 ou 20 minutos liguei para a Aninha (minha irmã). Ela imediatamente falou com o Demétrio meu cunhado. Em menos de 10 min ele já estava a caminho com um furgão para nos resgatar. La pelas 20:30 ele chegou e depois dos festejos de nos reencontrarmos colocamos a gorducha no furgão (Quico, as fotos não deixam dúvidas do mico) hahahahah...



Partimos para Novo Hamburgo e aí foi só festa...... Além dos parentes e amigos de NH, a turma de amigos de POA também veio dar uma força e festejar nossa chegada. Fomos dormir depois das 2 h da manha.





Depoimento de um cara feliz...

Na prática ainda não era o fim da viagem, faltava Novo Hamburgo – Torres – Florianópolis, mas a recepção foi digna de um “Gran Final”.
Fomos carinhosamente muito bem recepcionados pelos primos (Demétrio, Ana, Guilherme, Gabriela e Maninho) e pelo amigo (e grande assador) Marquinho.
Muita conversa, estórias contadas e cervejas geladas...ô coisa boa!
Não demorou muito e começamos a saborear um churrasco maravilhoso, regado com as cervejas bem geladas, e muitas, mas muitas risadas.
Como diz o nosso amigo Fabio:”...ISTO NÃO TEM PREÇO.”
E não é que ainda teríamos mais uma bela surpresa!?
Nossos amigos e integrantes do MG Parceiros da Estrada  , representado pelo Fabio (presidente), Fernando e Léo, todos moradores de POA, foram até N.Hamburgo para nos dar as boas vindas.
Olhando as fotos, fica evidente que eu não era o único cara feliz...
Tens razão meu amigo Fabio, ISTO NÂO TEM PREÇO.

Postado por L.F.F.de Felippe (Neco)



Amanha partimos rumo a Torres e Floripa, em nosso último dia de viagem.

Kilometragem do dia: 530 km

Boas do dia

Pilotar no Brasil
Verificar a alegria nos olhos da Teneré ao ver o furgão e se livrar do Quico...hhahahahahh
A festança em Novo Hamburgo

Postado por Paulinho em 27/dez

22o. dia - 20.12.2010 - Victoria-AR è Rivera (Uru)/Livramento - Mais pobres, mas de volta ao Brasil. POLÍCIA ARGENTINA CORRUPTA.


Saímos cedo pois o dia prometia calor. Na largada um cachorro de rua resolveu nos acompanhar. O bicho corria muito e nos acompanhou por cerca de 2 km. Corria muito e parecia incansável.


Merece um close, né? Ele está voando...


Cachorro Victoriano
Impressionante.
O que parecia ser mais uma cena comum, de cachorros correndo atrás das motos, a qual já estávamos acostumados, pois na Argentina e Bolívia existem muitos cachorros pelas ruas, se transformou em algo inédito para nós.
Entre a cachorrada que estava na esquina, um branco se destacou, pois ele corria na frente das motos, quando chegava na esquina parava pra ver a direção que nós iríamos e saía correndo na frente, como se estivesse nos guiando.
Começamos a dar risadas...e o cachorro na correria.
Pensei: “Não posso deixar de registrar este momento”.
O cachorro já mostrava sinais de cansaço (um palmo de língua pra fora), tinha que ser rápido.
Não foi fácil, a moto em movimento com o piloto automático, tirar a luva, abrir a jaqueta, pegar a máquina fotográfica e clicar.
Fui clicando, e ao mesmo tempo, o veloz cachorro Victoriano  já não conseguia correr na frente da moto, ficando para trás.
Então resolvi arriscar, virei a máquina fotográfica para trás, +ou- mirei o cachorro Victoriano e com um pouco de sorte consegui um belo close.

Postado por L.F.F.de Felippe (Neco)

Depois do passeio com o totó, paramos num posto, ainda na cidade, para abastecer. Confusão total no posto. Os caras só aceitavam dinheiro (efectivo) ou cartão de débito. Enchemos os tanques e quando fui pagar a mulher me diz que o meu cartão era de crédito. Explico que poderia fazer qquer operação com ele (débito ou crédito), mas não adiantou. Discute daqui, dali e no fim, quando eu estava quase saindo para buscar grana num cx automático ela me chama e resolve testar com meu cartão. Até hoje não sei que tipo de pagamento foi. 


As estradas são retas e monótonas. Paramos para um café, para acordar. Torramos os últimos pesos argentinos afinal, logo, logo estaríamos no Uruguai.


Tocamos em direção a Concepcion del Uruguay. Um pouco antes dessa cidade tomaríamos a Ruta 14 para o norte e 30 km depois, a direita, rumo a ponte que cruza o rio Uruguai chegando a Paysandu (Uru). 


Tudo parecia tranqüilo. O Quico se perdeu na entrada de Concepcion. O Neco foi atras dele e eu fiquei esperando por eles sob o viaduto, conversando sobre motos com dois policiais da Polícia Caminera. Quando eles voltaram, tocamos pela 14. Não deu 10 kilometros somos parados por policiais da policia da provincia de Entre Rios. Os caras liberam o Quico que se manda e ficam comigo e com o Neco. Acusam o Neco de 3 infrações: Ultrapassagem em local proibido, excesso de velocidade e, o pior, falta de seguro. Comigo foi "só" excesso de velocidade e falta de seguro. O tal excesso de velocidade foi alegado num treco onde havia uma ecola. Mas estavamos rodando junt com os demais carros (tinha muito movimento) e as escolas estão de férias. O lance do seguro rolou porque com os atrasos ao longo dos dias, o dito havia expirado a 1/2noite do dia anterior. De cara nos diz que cada multa seria o equivalente a 500 litros de combustível. Assim: 5 multas x 500 litros x 4.5 pesos/multa = 11.250 pesos ou 2800 dólares. Mas tudo se resolveria com 200 dolares por moto. Discute, alega, mente, fica puto e nada. Os caras com os nossos documentos e o sol de 36° comendo solto nas 2 horas que ali ficamos, entre as 13:00 e as 15:00. Nesse período pegaram mais uns 3 ou 4 estrangeiros. No meio tempo o Quico retorna e o cara já pede a ele o seguro. Mais duzentinhos para nos liberar. No final pagamos. Os caras devem ter dado um monte de risadas dos trouxas  e fomos embora. Nos deram um documento nos liberando de qualquer multa a respeito de seguro vencido. Meia hora depois estávamos no Uruguai. 


Comentário Quico: Os policiais são tão corruptos e caras de pau que montavam tipo de um escritório em cima do carro. Cada um dos safados atendia uma vítima com um talão de multa e uma calculadora. Não queriam atender mais de uma pessoa. O papo rolava baixinho pra não haver comprometimento público. Cambada de ladrão. E já faz dois anos que denunciamos o abuso ao Consulado. 




Depois de cruzarmos o Rio Uruguai, fizemos a burocracia básica na aduana/imigração uruguaia e nos mandamos. Seriam 240 km até Rivera e já passava das 16:30. 
A estrada até Tacuarembó (140 km) é uma merda. Asfalto, mas muito ruim.

Já dali a Rivera, é o paraíso. Um asfalto liso e bem sinalizado. Com coxilhas no meio de florestas. Ali baixamos o cacete.


Aqui vale um parenteses :  No dia anterior falei que os dois estavam muito de freio puxado. Tinham que tocar mais. Paulinho ficou de gozação  e o Neco quieto, só esperando no que ia dar.
Falei que no dia seguinte (hoje) a gente se entendia. Saimos de Tacuarembó e eu enrrolei o cabo. Sumi na frente dos dois. Daí o Paulinho lembrou do que eu tinha falado e foi meu buscar (pelo menos tentou). Ficou doido porque puxava 130, 140km/h e não conseguia me enxergar.  Eu, lá na frente, cada vez que avistava a luz do farol dele eu abria o punho e não deixava ele chegar perto. Cheguei em Rivera, parei a moto. Quando ele chegou disse que estava esperando há uns 10 minutos. Hehehehehehe. A véia Tènèrè 600 - 1989 não arriou pra gatinha VStrom 650 - 2010.  
Postado por Quico.




Chegamos a Rivera a noitinha. Tocamos pela avenida principal até a praça onde tem o marco de fronteira. Um menino nos pergunta se queremos hotel. Confirmo, ofereço carona para ele nos levar mas ele diz "prá que?" e sai correndo pela rua na frente das motos. Caimos num hotel mais ou menos no centro de Livramento (lado brasileiro). Certamente nao era o melhor, mas o café seria melhor que o do seus visinhos uruguaios.


A noite saímos atrás de um churra. Ja passava das 22 e as coisas estavam meio abertos, meio fechados. Encontramos uma parrillha do lado uruguaio e mandamos ver. Na hora de pagar. "desculpem, mas no aceptamos tarjetas de credito" Fudeu. Eu tinha 60 reais para uma conta de 106. Resultado, eu, o único com grana e já tendo pago, fiquei de "garantia" dentro do restaura já fechado, enquanto as véias foram a luta de caixas eletrônicos. hahahahaha.




Kilometragem do dia: 630 km.


Boas do Dia:
     A estrada de Tacuarembó a Rivera
     Falar português e ser respondido em português
     Voltar ao Brasil

Péssima do dia



       OS 675 dólares da "multa" que los hermanos nos aplicaram


Postado por Neco e Paulinho em 26/dez/2010

21o. dia - 19.12.2010 - de San Luiz a Victoria - ARG

Agora continuamos numa estrada toda com postes de iluminação, mas de dia. E podemos perceber que os postes são todos pintados. A cada 1,5km a cor muda. No meio do caminho paramos para almoçar em Rio Quarto e deparamos com um Karman Ghia alemão muito bem cuidado. Lindão.


Como a tocada era grande, mesmo saindo cedo de San Luiz chegamos à noitinha em Victoria. Um pouco antes de Victória, logo após Rosário, passamos por uma estrada maravilhosa ligando as duas cidades. A estrada passa por uma área de preservação. O por do sol foi matador. 



Victoria é uma cidade pequena mas movimentada. Dormimos no Hotel Plaza


A praça central era pra desfilar à noite. Vimos de tudo, desde sucatas até pick-up zerada. Tinha DKW conversível, um cara desfilando com uma lancha no reboque e até um maluco numa Mobilete com um barulho infernal.




No dia rodamos 750km.

Postado por W. Felippe  e Paulinho              

sábado, 25 de dezembro de 2010

20° dia, 18.12.2010 - Início da volta - Mendoza - San Luis

A idéia era largar cedo de Mendoza, mas uma desastrada troca de óleo na moto do Neco, proporcionada por uma oficina local, nos segurou até as 14:00. O Neco depois conta melhor a história.


Então tá!
Eu e o Quico fomos à luta, tínhamos a ingrata missão de, no sábado de manhã, achar um local para trocar o óleo das motos (o Paulinho, entre uma garrafa e outra de vinho, já tinha trocado o óleo no dia anterior, he he he).
É, na Argentina não se troca óleo nos postos de combustíveis, existem lugares específicos, “Casa de Lubricantes”.
Depois de 2h, rodando meia Mendoza, encontramos um local, mas não aceitava tarjeta (cartão crédito/débito), só efetivo (dinheiro vivo).
Mais 1h rodando, até encontrar um cacheiro (Bco 24hs) que tivesse dinheiro, no quinto cacheiro conseguimos sacar.
Voltamos para a Casa de Lubricantes, e já em função da troca de óleo, o Quico diz para o cara:...”despacio (devagar) com este parafuso, pois já vai sair óleo.” – O cara disse “Si” e puxou o parafuso rapidamente...he he he, não deu outra né? Lavou a moto, o chão e ele de óleo.
Na troca da minha moto, o cara tirou o parafuso do motor, deixou o óleo escorrendo e quando foi tirar o segundo parafuso (no quadro)...eu não acreditei...o cara quebrou o cabeça do parafuso(pqp!).
E agora tchê !?
Conseguimos recolocar a cabeça do parafuso, com quase duas voltas de rosca, e resolvi fazer uma capa de durepox para evitar (com a trepidação) a perda dele e um provável vazamento.
Para finalizar, quando foi botar o óleo na XT, também conseguiu derramar por cima dela.
Conseqüentemente, as duas motos tiveram que passar por uma lavagem completa, e chegamos de volta ao hotel as 12hs.
Postado por L.F.F.de Felippe (Neco)


Depois de pegar a Ruta 7 (que liga Mendoza a B. Aires), rodamos cerca de 50 km e na altura de San Martin, a moto do Quico deu uma engasgada, soltou 3 ou 4 peidos e .....apagou. Isso era 3 da tarde e o calor estava pegando. Inicialmente achamos que fosse gasolina. Como a V-Strom tinha mais combustível foi eleita a ceder a gasol. E o quico, é claro, eleito a dar uma "mamada".  Depois de tentar de todas as maneiras, desistiu. A "princesa" se negou a contribuir, e como se diz no sul, "escondeu o leite na virilha" heheheh. A Xt contribui na boa e o Quico tomou um belo aperitivo de YPF SUPER 95 Octanas. Tocamos mais 2 litros na Teneré. O Quico pedalou na dita até quase morrer e nada. Bom, se não é gasol, é coisa elétrica. Segue-se o velho ritual. Tira o banco, o tanque, saca o multimetro e começa testar aqui, ali e nada. Depois de 1 hora decidimos que seria o momento da tão aguardada "rebocada". Montamos tudo e aí tinhamos que decidir. Vamos para a frente ou retornamos. 


O Neco acena para um cara de moto que passa na outra pista e o cara para uns 200 m depois, cruza o canteiro central e retorna. Nos da a dica de voltar a San Martin, pegando uma entrada secundária. Valeu amigão.


Reboquei o Quico e o Neco saiu na busca de informações. Andamos uns 3 km e encontramos uma oficina eletrica de carros numa estrada paralela a Ruta 7. Para a sorte do cara, a máquina fotográfica do Neco começou a ter problemas e a única foto da rebocagem esta comprometida. Mais vai assim mesmo..hhahahah
Era a hora da "siesta" e o cara se nega a tocar na moto. Da a dica de outra oficina a uns 3 km. O Neco confere, mas o cara não trata de motos grandes. Outra info nos manda de volta para San Martin. Mais 10 km de reboque e encontramos um cara jogado dentro de um carro com uns 30 anos, enrolado em fios. Era o Hugo. Mais um anjo, segundo a Branquinha. Para encurtar. O cara desmontou toda a parte do volante, alternador, etc. Descobriu o problema. Curtiu adoidado a história toda. Chamou a mulher, tirou fotos com a turma e no final nos deu uns "calendários" animadores para quem já estava a 3 semanas longe de casa...hahahahaha.



Por volta das 8 da noite (ainda com sol) deixamos San Martin rumo San Luis. Não gostamos de viajar a noite. Mas a moto do Quico voltou a ter faróis depois e 2 semanas, a estrada era muito boa (auto-pista) e além disso, lembrava que as estradas do município de San Luiz são iluminadas e possuem locais onde se pode chamar por socorro. O Quico gostou da idéia....heheheheh.


E assim foi, o por do sol foi bacana e logo depois pegamos uma ótima estrada iluminada até San Luis.



No meio do caminho, enquanto curtia um Peter Frampton no capacete, a musica parou. Achei que havia apenas desconectado o cabo do fone de ouvido do iPod. Como estava no meio de uma ultra-passagem não parei para olhar. Depois quando me dei conta, não encontrei mais o iPod. O dito "pulou" fora de minha pochete.

Chegamos lá por volta das 22:30. Achamos um hotel ruim e barato, mas muito bem localizado. Era noite de lançamento da temporada de verão. A avenida onde ficava o Hotel San Luis estava fechada pra o tráfego e havia um palco a cada quadra. Muita festa, muita gente na rua, muita música e bebida e gente bonita.

Ficamos por la curtindo até quase 2 da manhã. No dia seguinte faríamos uma das mais longas etapas, sempre no rumo leste, voltando pra casa.


Kilometragem do dia: 320 km (50 por San Martin na luta por um eletricista)


Boas do dia:
- Andar de moto depois de 3 dias;
- Encontrar o Hugo;
- As estradas iluminadas de San Luis;
- A festa nas ruas de San Luis

Ruim do dia:
- Perder o iPod

Postado por Paulinho, 25 de Dez, em Floripa

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

18ª e 19ª dia - 16 e 17.12.2010 - Neco e Quico no prazer das curvas.

Após o café, e algumas recomendações ao Paulinho (tipo, “não vai tomar muito vinho em !?” he he he) que ia ficar em Mendoza para descansar um pouco, saímos com as motos (agora mais leves, pois as tralhas ficaram em Mendoza) em direção à Santiago/Chile para visitar a nossa irmã Karin.
Rodamos alguns quilômetros (+ou- 26 Km) e quando entramos a direita, na Ruta 7, eu já pude ter uma idéia das belíssimas paisagens que iría encontrar ( o Quico já conhecia o Paso Libertadores de outras viagens).
Conforme percorríamos os Kms, as previsões se confirmavam, estradas e paisagens fantásticas, estávamos tão entretidos que quase esquecemos de abastecer as motos.
Tivemos que voltar uns 10 Km, até Potrerillos.
 Continuamos curtindo paisagens fantásticas...

 ...como na região de Uspallata.

Momento de reflexão.

Demos uma parada para conhecer a Puente Del Inca.


A Puente del Inca é uma formação rochosa que sofreu os efeitos erosivos das águas do rio de Las Cuevas, na região do Aconcágua, em Mendoza, Argentina. As ruínas são de um hotel de águas termais, construído  em 1925 (destruído pela devastadora enchente de 1965), e a coloração vem das águas sulfurosa que minam no local.
Cada quarto tinha seu próprio spa.

No local, existem hotéis ,bares e vários pontos de venda de artesanato.
Enquanto olhávamos as mercadorias, uma senhora argentina (acompanhada de seu marido e mais um casal de amigos) pede para tirar uma foto, eu prontamente pego a máquina dela para bater a foto deles, e ela diz: “Não, queremos tirar a foto com vocês, motociclistas brasileiros, viajantes...”.
He he he, é incrível a admiração, a atração que muitas pessoas tem pelo motociclista estradeiro/viajante.
Depois do calorão de Mendoza, subindo cada vez mais, tivemos que colocar nossas roupas pra frio.
Perdemos mais de 1h30m com os tramites na aduana Argentina/Chilena.
Após a aduana, descemos os famosos Los Caracoles, sequência de 28 curvas.

Chegamos em Santiago no final da tarde, e após muita pesquisa na internet, alguns telefonemas e ainda enfrentar engarrafamentos no trânsito (bem na hora do rush)...ufa!...conseguimos encontrar o enderêço.
Matamos a saudade, conversamos muito e fomos todos (eu, o Quico, a Karin, o cunhado Rafael e os sobrinhos Lucca e Marcus) comer uma apetitosa janta (feita pela mana), incluindo um belo feijão, que já fazia um tempo que não comíamos.
Foi muito bom ver voces.
Foi muito bom te ver, um beijão.
No dia seguinte, felizes após este belo encontro e depois de almoçar, com o cunhado Rafael, em uma ótima pizzaria, voltamos prá estrada (já estávamos ansiosos, he he he), iniciando nossa volta para Mendoza.
Fizemos uma breve visita à base do Aconcágua, chegamos as 18h23 (encerra as 18h) mas o responsável pela área deixou nos entrarmos por uns 15minutos.
Como tínhamos, na ida, observado muito bem a paisagem, na volta nos preocupamos exclusivamente com a estrada, com as curvas...e realmente foi um grande prazer.

Curvas, curvas e curvas por mais de 200 Km, fora alguns trechos em manutenção, ótimas estradas, caminhões para ultrapassar, curvas e mais curvas de todos os tipos.
Puro prazer em pilotar uma moto, dávamos risadas dentro do capacete, he he he.
Chegamos em Mendoza a noite, felizes.